As noites da Sofia, antes preenchidas com sonhos e planos, eram agora atormentadas pela insónia e por pesadelos sobre as ameaças. Apesar da sua coragem, a ansiedade e o medo começaram a dominá-la. Sofia sentia-se constantemente observada e vulnerável; cada passo fora de casa era acompanhado por uma sensação de perigo iminente. Começou a distanciar-se dos amigos e da família, acreditando que poderia protegê-los, mantendo-os à distância. Essa solidão autoimposta apenas aumentou o seu sofrimento. No auge do seu desespero, Sofia decidiu que não poderia mais enfrentar a situação sozinha. Encheu-se de coragem e recorreu aos amigos mais próximos, partilhando com eles a angústia que enfrentava em silêncio. Os seus amigos, já cientes das mudanças no comportamento da Sofia, ofereceram imediatamente apoio. Entre eles estavam alguns alunos mais velhos com competências tecnológicas avançadas, conhecidos por resolver problemas complexos, que decidiram formar um pequeno grupo de pesquisa. Começaram a analisar as mensagens anónimas, procurando padrões e pistas que pudessem revelar a identidade do agressor. Usaram ferramentas de rastreio online, examinaram metadados e discutiram estratégias para proteger a Sofia enquanto tentavam descobrir quem estava por trás das ameaças. O apoio e a dedicação dos seus amigos deram a Sofia esperança e força. Ela sabia que não estava sozinha nessa luta e que, juntos, poderiam encontrar o agressor e pôr fim ao seu tormento.