O coração da Mia acelera enquanto olha para o ecrã, lendo as mensagens arrepiantes do Momo. As tarefas iniciais pareciam inofensivas, mas os desafios aumentaram rapidamente, exigindo ações perigosas que deixaram Mia aterrorizada. Ela sente-se encurralada e oprimida, temendo as consequências desconhecidas, se desobedecer. A ansiedade apodera-se da sua vida quotidiana; não consegue concentrar-se nas aulas e o seu sono é atormentado por pesadelos. Apesar do seu medo crescente, Mia hesita em falar com os pais. Teme que eles não compreendam ou que a culpem por se ter envolvido no desafio. O medo da desilusão e a possibilidade de restrições rigorosas às suas atividades online mantêm-na em silêncio. Mia sente-se isolada, acreditando que tem de enfrentar esta provação sozinha, sem se aperceber do apoio e da compreensão que poderiam estar disponíveis se ela estendesse a mão.
